sábado, 27 de julho de 2013

NA LUZ AZULADA DE SANGE MENLA, O BUDA* DA MEDICINA

Você me buscou na noite mais escura.
Estava frio e ninguém se importava com nada.
Muito menos com um mendigo embaixo do viaduto.
Mas Você estava ali, no meio da sujeira, sem que eu visse.
E na minha hora mais difícil, Você segurou em minhas mãos.
Então eu vi sua luz azulada e, depois de tanto tempo, eu ri novamente.
Porque senti a serenidade acalentando meu coração doente.
Eu nunca tinha ouvido falar de Você. Mas sabia o que o levara até mim.
Era minha hora final, e eu sabia; e Você estava ali comigo.
Eu não tinha mais ninguém no mundo... E estava muito doente e fraco.
Na verdade, eu estava era farto do mundo e da frieza dos homens.
Estava cheio das coisas da Terra e das mentiras e maldades que sofri.
E Você me olhou como ninguém tinha me olhado; e viu dentro do meu coração.
E eu me senti amparado e contente, pois Você não me julgou, e só me compreendeu.
Você nada disse, mas eu compreendi; e aceitei ir em frente... Sem ranço e peso.
E, na noite escura e fria, eu me entreguei a Você; e renasci na vida espiritual.
E mãos de luz me limparam e me trataram com respeito, sem nada me perguntarem.
E, muitas vezes, eu ouvia uma linda canção e me sentia renovado e cheio de energia.
Depois eu descobri que eram os seus trabalhadores entoando o seu mantra da cura.
E, assim que melhorei, aprendi a entoá-lo também, porque me fazia tão bem...
E hoje eu o ensino para outros, e conto minha história e de como Você me ajudou.
Oh, Buda da Medicina! Que não se esquece dos miseráveis do caminho.
Que lê no coração as verdades da alma e nada julga, e a todos ampara.
Que desce na noite escura e ilumina a jornada de muitos sofredores.
Eu me prostro aos seus pés e novamente canto a essência do seu mantra** curativo:
"Tayata Om Bekandze, Bekandze, Maha Bekandze, Randze, Samun Gathe, Soha!"
E ofereço ao mundo essas vibrações de compaixão, como sementes de paz...
Em seu nome, Sange Menla, Buda da Medicina*** e curador de homens e espíritos.

- Depoimento de um Espírito Desencarnado -
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges - São Paulo, 23 de novembro de 2009.)

quarta-feira, 24 de julho de 2013

A MORTE NÃO É O FIM

A vida precisa ser renovada. A morte é a mudança que estabelece a renovação. Quando alguém parte, muitas coisas se modificam na estrutura dos que ficam e, sendo uma lei natural, ela é sempre um bem, muito embora as pessoas não queiram aceitar isso. Nada é mais inútil e machuca mais do que a revolta. Lembre-se de que nós não temos nenhum poder sobre a vida ou a morte. Ela é irremediável.
O inconformismo, a lamentação, a evocação reiterada de quem se foi, a tristeza e a dor podem alcançar a alma de quem partiu e dificultar-lhe a adaptação na nova vida. Ele também sente a sensação da perda, a necessidade de seguir adiante, mas não consegue devido aos pensamentos dos que ficaram, a sua tristeza e a sua dor.
Se ele não consegue vencer esse momento difícil, volta ao lar que deixou e fica ali, misturando as lágrimas, sem forças para seguir adiante, numa simbiose que aumenta a infelicidade de todos.
Pense nisso. Por mais que esteja sofrendo a separação, se alguém que você ama já partiu, libere-o agora. Recolha-se a um lugar tranqüilo, visualize essa pessoa em sua frente, abrace-a, diga-lhe tudo que seu coração sente. Fale do quanto a ama e do bem que lhe deseja. Despeça-se dela com alegria, e quando recorda-la, veja-a feliz e refeita.
A morte não é o fim. A separação é temporária. Deixe-a seguir adiante e permita-se viver em paz.

(Desconheço autoria)

sexta-feira, 19 de julho de 2013

O VERDADEIRO AMOR

Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários, foi atingido por um bombardeio.
Os missionários e duas crianças tiveram morte imediata e as restantes ficaram gravemente feridas.
Entre elas, uma menina de oito anos,considerada em pior estado.
Era necessário chamar ajuda por um rádio e afim de que algum tempo, um médico e uma enfermeira da Marinha dos EUA chegassem ao local.
Teriam que agir rapidamente, senão a menina morreria devido aos traumatismos e à perda de sangue.
Era urgente fazer uma transfusão, mas como?
Após alguns testes rápidos, puderam perceber que ninguém ali possuía o sangue preciso.
Reuniram as crianças e entre gesticulações,arranhadas no idioma, tentavam explicar o que estava acontecendo e que precisavam de um voluntário para doar o sangue.
Depois de um silêncio sepulcral, viu-se um braço magrinho levantar-se timidamente.
Era um menino chamado Heng.
Ele foi preparado as pressas ao lado da menina agonizante e espetaram-lhe uma agulha na veia.
Ele se mantinha quietinho e com o olhar fixo no teto.
Passado algum momento, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre.
O médico lhe perguntou se estava doendo e ele negou.
Mas não demorou muito a soluçar de novo, contendo às lágrimas.
O médico ficou preocupado e voltou a lhe perguntar, e novamente ele negou.
Os soluços ocasionais deram lugar a um choro silencioso mas ininterrupto.
Era evidente que alguma coisa estava errada.
Foi então que apareceu uma enfermeira vietnamita vinda de outra aldeia.
O médico pediu para que ela procurasse saber o que estava acontecendo com Heng.
Com a voz meiga e doce, a enfermeira foi conversando com ele
e explicando algumas coisas, e o rostinho do menino foi se aliviando…
Minutos depois ele estava novamente tranquilo.
A enfermeira então explicou aos americanos:
“- Ele pensou que ia morrer, não tinha entendido direito o que vocês disseram e estava achando que ia ter que dar todo o seu sangue para a menina não morrer.”
O médico se aproximou dele e com a ajuda da enfermeira perguntou:
“- Mas se era assim, porque então você se ofereceu a doar seu sangue?”
E o menino respondeu simplesmente:
“- Ela é minha amiga.”

(autor desconhecido)

quinta-feira, 11 de julho de 2013

CARREGUE SEMPRE COM VOCÊ

Uma borracha, para apagar de nossa história tudo que nos desagrada;
Um sabonete, para retirar as marcas das máscaras que usamos no dia-a-dia;
Uma tesoura, para cortar tudo aquilo que nos impede de crescer;
Um pássaro, que nos ensine a voar alto e cantar com liberdade;
Um jarro, para conservar o carinho e amadurecer o amor;
Um frasco transparente, para conservar os sorrisos;
Sem tampa, para escutar o alegre som;
Lentes corretoras da visão da vida, que nos permitam enxergar, com amor, o próximo e a natureza;
Um esquilo, que nos mostre como galgar os ramos da árvore da sabedoria;
Agulhas grandes, para tecer sonhos e ilusões;
Um cofre, para guardar as lembranças construtivas e edificantes;
Um zíper, que permita abrir a mente quando se deseja encontrar respostas, outro para fechar nossa boca quando for necessário, e outro para abrir nosso coração;
Um relógio, para mostrar que é sempre hora de amar;
Um rebobinador de filmes, para recordar os momentos felizes de nossas vidas;
Sapatos da moral e da ética, para pisarmos com firmeza e segurança por onde quer que formos;
Uma balança, para pesar tudo que é vivido e experimentado;
Um espelho, para admirar uma das obras mais perfeitas de Deus...

Nós mesmos!"

Desconheço a autoria