sexta-feira, 22 de outubro de 2010

QUE CALOR É ESSE?

Os tempos estão loucos mesmo e isto é erreversível.
O que vai acontecer é a pergunta mais frequente. Todos assistem as transformações e poucos procuram pensar sobre as causas e menos ainda se esforçam pra mudar o andamento dessas mudanças todas.
Precisamos produzir mais bens de consumo para empregar mais pessoas, porém, e os recursos que são usados para isso? chegamos ao x da questão.
Fabricamos mais carros a compra é mais facilitada, mas os engarrafamentos travam todo o trânsito das grandes cidades. Poluímos mais, produzimos mais petróleo, mais álcool, mais tudo. Mais caos, por tabela.
Desmatamos toda e qualquer floresta pois o povo precisa comer, e é preciso plantar e dar comida ao rebanho que tem que sustentar a fome de milhões.
A população mundial cresceu demais e o ser humano é zero a esquerda em planejar seu futuro. A grande maioria quer usufruir mais do que o planeta está preparado pra suportar.
Muitos enriquecem pra deixar os bens para seus próximos descendentes, pois sabem que daqui nada levarão. Ninguém pensa se haverá futuro pra qualquer pessoa nesse ambiente e nessa sucessão de infortúnios.
vivemos um inverno seco e poluído aqui no centro oeste do Brasil, o que é até comum. Mas as temperaturas não param de subir e a umidade do ar não para de cair.
Todos se queixam, mas, só se queixar não vai adiantar. E vamos caminhando com gado pro matadouro. E a cabeça cada vez mais baixa. Seguimos mecanicamente para o fim.
Ou será o começo de uma nova Era? Ou o recomeço, como tantos outros?

Carlos de Sá - Jornal Eclético O Nosso - Ano 64 - número 726 - outubro 2010

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

TODO DIA VEJO DEUS

Num sorrizo de criança, no canto dos passarinhos,
num olhar numa esperança; na harmonia das cores,
na natureza esquecida, na fresca aragem da brisa,
na propria essência da vida; no regato cristalino,
no pequeno peixe do mar, nas ondas lavando as praias,
na clara luz do luar; na escuridão do infinito todo ponteado de estrelas,
na amplitude do universo, no simples prazer de vê-las;
nos segredos desta vida, no germinar da semente,
nos movimentos da terra que gira incessantemente;
no orvalho sobre a relva, na natureza que encanta,
no cheiro que vem da terra e no sol que se levanta;
nas flores que desabrocham perfumando a atmosfera,
nas folhas novas que brotam anunciando a primavera;
no ciclo da natureza, neste ir e vir constante,
no broto que se renova, na vida que segue adiante;
em querer semear bondade e em querer ajudar o irmão,
colhendo felicidade, cumprindo sua missão...
no suar de quem trabalha, no calo duro da mão,
no homem que planta o trigo,
no trigo que faz o pão.
Todo dia eu sinto Deus palpitando-me no caração
(Autor desconhecido)

sábado, 9 de outubro de 2010

O EU REAL: ALÉM DAS APARÊNCIAS

"Você, que desceu à Terra para mais uma experiência no corpo, jamais deixou de ser um cidadão do universo. Sua verdadeira natureza não é desse ou daquele lugar, mas do infinito. Sua casa é no coração do Todo e tudo que vive é seu próximo.

Você pode lembrar-se de muitas vidas, em diversos lugares, mas você é uma consciência espiritual, que não nasce nem morre, só entra e sai dos corpos perecíveis.

Você tem cara de gente, mas o seu rosto espiritual tem a cara da luz.

Você deita o corpo físico no leito, diariamente, mas não fica dentro dele, mesmo que nem saiba disso. Enquanto a natureza faz o seu trabalho de regeneração do veículo denso, você, o eu real, se desprende para fora dele e viaja com o corpo sutil pelos planos extrafísicos, encontra seus amigos astrais e realiza atividades de estudo e trabalho, naquelas moradas além da Terra. E, quando volta ao corpo, nem se lembra disso.
No entanto, dentro ou fora do corpo, é você mesmo o tempo todo.

Quando você rememora vivências de outras vidas na carne, isso ainda é um evento menor. Na verdade, você precisa se lembrar mesmo é de algo a mais, além das lembranças de vidas passadas – muitas vezes, cheias de condicionamentos limitantes e coisas mal-resolvidas. Você precisa se lembrar das cidades astrais e dos sítios extrafísicos, para perceber que veio de outros planos e que é um SER DE LUZ, um viajante eterno, e que nada pode limitar o seu progresso ou condicioná-lo a este ou àquele corpo - ou àquela vida ou situação específica.

Você carrega o fogo estelar em seu peito. Você não é branco, negro, amarelo ou vermelho.

Você é da raça da LUZ! Você é parceiro das estrelas, sempre foi...
No momento, você está hospedado num corpo denso emprestado pela Mãe Terra. Então, agradeça-a pela oportunidade de aprender algo bom enquanto na carne. E trate corretamente o veículo de argila que Ela lhe emprestou. Tenha respeito e admiração por quem o recebe e o ajuda em sua evolução.
Porém, jamais se esqueça de sua verdadeira natureza espiritual.

Mantenha os pés no chão, mas permaneça ligado ao Alto, de onde vem suas melhores inspirações. Respeite o caminho terrestre, por onde for, mas não perca o brilho estelar dos seus olhos, nem deixe as coisas do mundo bloquearem sua luz.
Da mesma forma que o barco pode entrar no rio, mas o rio não pode entrar nele – pois afundaria –, entre no mundo, mas não deixe as coisas do mundo afundarem o seu barco espiritual e afogarem a sua lucidez. Viva o que tem que ser vivido, mas sem perder o discernimento e a luz do espírito por causa disso.

Você é mais do que imagina. E, se concentrar melhor sua atenção, desbloqueará diversos de seus potencias adormecidos. Se resolver melhorar, melhorará!
Mas nada acontece da noite para o dia. Tudo demanda esforço e paciência, e a ansiedade com qualquer resultado a curto prazo, com certeza, envenenará seus melhores propósitos. Apenas estude e trabalhe da melhor forma possível, sem preocupações com resultados ou condições. O seu esforço correto o levará a prestar atenção em algo a mais, na vida e em você mesmo."

(Experiências Fora do Corpo de Wagner Borges)