Mãe, cresce em teu ventre um filho do Eterno.
A energia se condensa em volta
da estrelinha espiritual.
O azul do Céu se junta com o vermelho da
Terra.
O teu ventre vira um sol, e tua aura fica tão linda!
Que o teu
útero seja uma casa abençoada!
Que as luzes do universo iluminem o lar do teu
bebê.
Que tu sintas a pulsação da vida chegando a ti.
Que tu recebas o
filho como um presente da Presença**.
Que a história dele seja linda
contigo.
Na linha do horizonte do céu de teu coração, brilha a
aurora.
Em teu ventre, brilha o fogo estelar revestido de corpo da
Terra.
Em teus olhos, o brilho da esperança e do amor.
Nos olhos do bebê,
o brilho da vida florescendo na nova experiência.
Mãe, em teus olhos, e nos
olhos do teu filho, o brilho da Presença.
Sabe, o Eterno cingiu
espiritualmente tua fronte e disse:
"Querida, recebe uma de minhas
estrelinhas, como se fosse tua.
Cuida dela com inteligência e carinho, sem
deixares de ser tu mesma.
Ama-a e ajuda-a a crescer; mas sem que tu deixes de
crescer também!
E não te esqueças: tu também és uma de minhas
estrelinhas.
Tu eras menina; agora te tornastes mulher e mãe: percebes o
ciclo da vida?
Por um tempo, minha estrelinha será tua; cuida dela como um
presente".
Mãe, tua tarefa não é fácil; mas os poetas e os espíritos te
compreendem.
Eles percebem o presente que a Presença te deu. Eles vêem o
brilho!
Eles conhecem tuas esperanças e teus sonhos, apenas pelo brilho do
teu olhar.
Eles olham para o teu ventre e vêem o sol; olham para ti, e vêem a
aurora.
Eles vêem tua fronte cingida pelo Eterno. Eles sabem de onde vem a
estrelinha.
Sim, os poetas e os espíritos de luz conhecem o teu
presente.
Por isso eles se uniram para te homenagear, sob a luz da
Presença.
Tu agora és mais do que mulher: tu és mãe! Tem um sol no teu
ventre!
Saibas disso, querida, e sejas feliz.
Que a luz ilumine a
jornada de teu bebê pelos caminhos da vida.
Que o amor te dê forças e coragem
para ajudá-lo nessa travessia.
Que tu sejas uma inspiração para
ele.
E, não te esqueças: além de mãe, tu és mulher também!
Não cuides
apenas dele; cuida de ti mesma; cresça junto!
O bebê é uma estrelinha do
Todo; mas tu também és!
Que tu brilhes muito; que o bebê brilhe; que a
vida floresça...
Em todos os brilhos, o brilho da Presença que está em tudo.
(Esses escritos são dedicados a todas as mães; pelas noites de sono mal
dormidas; pelos seios rachados de tanto amamentar; pelo choro de preocupação;
pela paciência de aguentar muitas pirraças; pela coragem de aceitar a tarefa de
educar uma estrelinha da Presença como se fosse sua mesma; pela força de
suportar o próprio ventre virar sol; pela decisão de permitir o desenvolvimento
de mais uma vida em seu ser, mesmo à custa de tanto
sacrifício.)
P.S.:
Esses escritos não têm um motivo particular. Eles
simplesmente vieram.
Assim como a própria vida, eles apenas são. Igualzinho
às estrelinhas, eles descem entre os homens.
Só a Presença é que conhece os
motivos de tudo o que rola interdimensionalmente.
Os espíritos sopram as
idéias. Já os poetas, esses nada sabem, só sentem... E escrevem.
(Uma Homenagem às Mães, Médiuns* da Vida)
Paz e Luz.
Wagner Borges
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