“Os olhos do boi da vaca,
mansos na amplidão
do campo que se destaca
no amanhecer do sertão.
Os olhos do bezerrinho
ao lado da mãe deitada,
que o lambe com seu carinho
É uma cena sagrada.
Mas se no dia nascente,
O sol derrama o seu ouro,
Lá vai o gado inocente
Entrando no matadouro.
Berro de animal aflito,
berro pedindo socorro
Vai o som para o Infinito
ecoando de morro em morro."
(Cida Franco)
Como é triste saber que os humanos matam sem sentimento de culpa.
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